quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Mais um crime absurdo...


Tenho uma tese que, ao se comprovar a cada dia, me assusta!!! As pessoas estão fanáticas aos extremo por seus ideais sem propósito e estão enlouquecendo!!!! Ao que parece a vida de outrem perdeu completamente o seu valor em função de um egoísmo-egocêntrico!!!
 
Professores universitários repudiam morte de colega gay
Em mensagem, professores universitários se dizem de luto por morte de colega gay


Professores universitários inconformados com a recente morte por motivo homofóbico do também professor universitário Cleides Antônio Amorim, no Tocantins, decidiram manifestar publicamente seu repúdio ao crime. Unidos em uma mensagem divulgada nesta quinta-feira, 19 de janeiro, pela internet, os docentes denunciam “o silêncio covarde das autoridades brasileiras face à crueldade dos crimes e abusos perpetrados contra cidadãos e cidadãs brasileiros”. Confira a mensagem:

Carta de repúdio ao assassinato do professor Cleides Antônio Amorim.


Nós, professores universitários brasileiros, estamos de luto.


Mais uma vez, a incapacidade de respeitar a diversidade e a diferença na nossa sociedade, resultou no aumento das estatísticas de crimes de ódio no Brasil. Nosso amigo e colega Cleides Antônio de Amorim, professor titular na Universidade Federal do Tocantins, foi assassinado no dia 5 de janeiro de 2012 na cidade de Tocantinópolis (TO). Ele foi vítima de um crime homofóbico brutal.


Poderíamos vivenciar nosso luto em silêncio, reservando-nos à companhia solitária da dor e da tristeza. Mas em sã consciência, não podemos. É hora de quebrar esse pacto de silêncio do Estado brasileiro que encobre e compactua com os crimes de ódio motivados por homofobia, lesbofobia e transfobia em nosso país.


Chegamos ao limite.

Denunciamos o silêncio covarde das autoridades brasileiras face à crueldade dos crimes e abusos perpetrados contra cidadãos e cidadãs brasileiros, cuja expressão ou identidade sexual não estão de acordo com as normas heterossexuais dominantes. Para o professor Cleides Amorim, esta foi uma sentença de morte. No entanto, todos os brasileiros e brasileiras merecem viver sem medo num país que tem orgulho de sua diversidade e que diz promover os direitos iguais sem discriminação; todos e todas merecem o direito de se expressar livremente em todo e qualquer espaço público do Brasil.


Exigimos que o Estado brasileiro, na pessoa do Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, tome medidas urgentes e efetivas contra a onda crescente de crimes homofóbicos. Ainda mais urgentemente, demandamos ao Ministro Cardozo que tome providências imediatas para garantir que o caso do professor Cleides seja investigado até o fim, que o responsável pelo assassinato seja julgado e punido, e que medidas contínuas sejam adotadas para prevenir a incitação ao ódio e à violência.

Amigos e colegas de Cleides Amorim, em sua memória: BASTA.

Fonte: Mix Brasil

São muitos os idiotas...


É muita falta do que fazer e em que pensar... temos tantos outros problemas tão mais sérios a serem solucionados... acho que são sintomas de quem tem nos bolsos, cuecas, meias e afins dinheiro público em excesso... fica tapado (pra não fazer uso de outros adjetivos que possam ferir a integridade dos digníssimos)!!!
Meu Deus do céu é muita ignorância!!!
Independente da orientação sexual de quem quer que seja, estamos esquecendo que somos todos humanos e que, um ser superior a qualquer quantia que se tenha na conta bancária nas Bahamas – Deus que tudo sabe e vê – nos deu algo chamado “LIVRE ARBÍTRIO” para que TODOS façamos nossas próprias escolhas e sobre elas nos responsabilizemos!!!
Então, meu caro(a) amigo(a), a mim e a você só resta uma solução: que eu respeite suas opiniões e escolhas sem invadir o teu espaço (e como se pode notar o “teu espaço” não me pertence) e você respeite minhas opiniões e escolhas e não invada o meu espaço também!!! Só assim, nos respeitaremos e conviveremos numa boa!!!

Bolsonaro vai apresentar projeto de lei para separar sangue gay do hétero nos hospitais

Bolsonaro quer separar sangue de gays do sangue de héteros nos hospitais

O deputado Jair Bolsonaro (PP - RJ) afirmou nesta quinta-feira que vai propor um projeto de lei que garanta que a pessoa que necessitar de transfusão de sangue possa optar por receber apenas sangue doado por um heterossexual. Segundo o deputado, homossexuais correm risco de ter o vírus HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis 17 vezes a mais que heterossexuais, e isso justificaria sua proposta. Ainda segundo Bolsonaro, esse é um dado do próprio Ministério da Saúde, que recentemente flexibilizou oa doação de sangue para homossexuais. Até então, homossexuais eram proibidos de doar sangue. A partir do mês de junho último, o Ministério da Saúde lançou novas regras para a doação de sangue e garantiu que o homem homossexual possa doar sangue desde que tenha parcerio fixo ou que não tenha feito sexo nos últimos doze meses.

O deputado Bolsonaro afirma que o sangue doado é "todo misturado" e que, portanto, o receptor deve saber se está recebendo sangue gay ou heterossexual. 

A proposta ainda não foi apresentada na Câmara.

Fonte: Mix Brasil

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Governo Federal tem 22 mil cargos de confiança!!

BRASÍLIA - Mesmo vitoriosa na elaboração do Orçamento da União de 2012, quando impediu reajustes para o Judiciário e outras categorias de servidores, a presidente Dilma Rousseff vai arcar este ano com uma folha de pessoal e encargos sociais acima de R$ 203 bilhões, além de contar com mais funcionários em cargos de confiança. Antes mesmo de fechar o primeiro ano de seu governo, em outubro, os chamados DAS (cargos de Direção e Assessoramento Superior) já somavam 22 mil, uma barreira que nunca havia sido alcançada. Desde o segundo ano do governo Luiz Inácio Lula da Silva, as funções comissionadas no Executivo federal só crescem.
Em 2003, primeiro ano do governo Lula, foi registrada uma queda no total de cargos de confiança, dos 18.374 do último ano do governo Fernando Henrique Cardoso, em 2002, para 17.559 no final do ano seguinte. Mas, depois, o número só cresceu. No final de 2011, foi de 21.870 para 22 mil — cifra que, apesar de pequena, contraria o princípio do rigor fiscal do primeiro ano de Dilma.
O governo se defende: diz que hoje mais de 70% dos DAS são ocupados por servidores públicos de carreira, que as nomeações políticas são minoria e que há um esforço de "profissionalização" do serviço público. Os cargos de confiança com livre provimento, ou seja, de pessoas de fora do serviço público, são os DAS-6, categoria mais alta, e costumam ser ocupados por indicações políticas. Eles têm remuneração média de R$ 21,7 mil e, em 2011, somaram 217 vagas, contra 209 de 2010.
Em 2005, para evitar as acusações de aparelhamento, o governo implantou uma regra. Os DAS de nível 1, 2, 3 e 4 passariam a ser preenchidos, em sua maioria, por servidores de carreira. Em 2007, os DAS ganharam reajuste de até 139,75%, mas há pressão por novo aumento.
Para 2012, a presidente promete manter o rigor fiscal, que vem travando as negociações com o funcionalismo e qualquer aumento salarial. A intenção dos servidores é retomar as negociações a partir da semana que vem. Mas um acordo só teria efeito em 2013, já que, para este ano, Dilma vetou a inclusão no orçamento de projetos que previam recursos para reajustes.
O secretário-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Josemilton da Costa, disse que, no dia 24, será entregue uma pauta oficial de reivindicação ao Ministério do Planejamento. A intenção é agilizar as negociações, já que projetos sobre aumentos precisam ser enviados ao Congresso até agosto, junto com a proposta orçamentária de 2013. Segundo ele, o limite seria uma greve em maio.
— A disposição das entidades é continuar uma negociação unificada. Queremos uma política salarial permanente e acabar com esse artigo que obriga a enviar os projetos em agosto, porque isso engessa a discussão.
Para aprovar o Orçamento de 2012, a maior briga do governo foi com o Judiciário, que queria um aumento médio de 56%. O relator-geral, o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), cumpriu à ris$o desejo do Planalto e manteve a proposta original de R$ 1,6 bilhão para reajustes de uma pequena parte do funcionalismo, ligada à Educação, e outros R$ 2,1 bilhões para concursos públicos e preenchimento de vagas existentes. O governo diz de que as negociações não foram interrompidas, mas é preciso que sejam adequadas à realidade econômica e ao ajuste fiscal.

Fonte: O Globo