quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Mais um crime absurdo...


Tenho uma tese que, ao se comprovar a cada dia, me assusta!!! As pessoas estão fanáticas aos extremo por seus ideais sem propósito e estão enlouquecendo!!!! Ao que parece a vida de outrem perdeu completamente o seu valor em função de um egoísmo-egocêntrico!!!
 
Professores universitários repudiam morte de colega gay
Em mensagem, professores universitários se dizem de luto por morte de colega gay


Professores universitários inconformados com a recente morte por motivo homofóbico do também professor universitário Cleides Antônio Amorim, no Tocantins, decidiram manifestar publicamente seu repúdio ao crime. Unidos em uma mensagem divulgada nesta quinta-feira, 19 de janeiro, pela internet, os docentes denunciam “o silêncio covarde das autoridades brasileiras face à crueldade dos crimes e abusos perpetrados contra cidadãos e cidadãs brasileiros”. Confira a mensagem:

Carta de repúdio ao assassinato do professor Cleides Antônio Amorim.


Nós, professores universitários brasileiros, estamos de luto.


Mais uma vez, a incapacidade de respeitar a diversidade e a diferença na nossa sociedade, resultou no aumento das estatísticas de crimes de ódio no Brasil. Nosso amigo e colega Cleides Antônio de Amorim, professor titular na Universidade Federal do Tocantins, foi assassinado no dia 5 de janeiro de 2012 na cidade de Tocantinópolis (TO). Ele foi vítima de um crime homofóbico brutal.


Poderíamos vivenciar nosso luto em silêncio, reservando-nos à companhia solitária da dor e da tristeza. Mas em sã consciência, não podemos. É hora de quebrar esse pacto de silêncio do Estado brasileiro que encobre e compactua com os crimes de ódio motivados por homofobia, lesbofobia e transfobia em nosso país.


Chegamos ao limite.

Denunciamos o silêncio covarde das autoridades brasileiras face à crueldade dos crimes e abusos perpetrados contra cidadãos e cidadãs brasileiros, cuja expressão ou identidade sexual não estão de acordo com as normas heterossexuais dominantes. Para o professor Cleides Amorim, esta foi uma sentença de morte. No entanto, todos os brasileiros e brasileiras merecem viver sem medo num país que tem orgulho de sua diversidade e que diz promover os direitos iguais sem discriminação; todos e todas merecem o direito de se expressar livremente em todo e qualquer espaço público do Brasil.


Exigimos que o Estado brasileiro, na pessoa do Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, tome medidas urgentes e efetivas contra a onda crescente de crimes homofóbicos. Ainda mais urgentemente, demandamos ao Ministro Cardozo que tome providências imediatas para garantir que o caso do professor Cleides seja investigado até o fim, que o responsável pelo assassinato seja julgado e punido, e que medidas contínuas sejam adotadas para prevenir a incitação ao ódio e à violência.

Amigos e colegas de Cleides Amorim, em sua memória: BASTA.

Fonte: Mix Brasil

São muitos os idiotas...


É muita falta do que fazer e em que pensar... temos tantos outros problemas tão mais sérios a serem solucionados... acho que são sintomas de quem tem nos bolsos, cuecas, meias e afins dinheiro público em excesso... fica tapado (pra não fazer uso de outros adjetivos que possam ferir a integridade dos digníssimos)!!!
Meu Deus do céu é muita ignorância!!!
Independente da orientação sexual de quem quer que seja, estamos esquecendo que somos todos humanos e que, um ser superior a qualquer quantia que se tenha na conta bancária nas Bahamas – Deus que tudo sabe e vê – nos deu algo chamado “LIVRE ARBÍTRIO” para que TODOS façamos nossas próprias escolhas e sobre elas nos responsabilizemos!!!
Então, meu caro(a) amigo(a), a mim e a você só resta uma solução: que eu respeite suas opiniões e escolhas sem invadir o teu espaço (e como se pode notar o “teu espaço” não me pertence) e você respeite minhas opiniões e escolhas e não invada o meu espaço também!!! Só assim, nos respeitaremos e conviveremos numa boa!!!

Bolsonaro vai apresentar projeto de lei para separar sangue gay do hétero nos hospitais

Bolsonaro quer separar sangue de gays do sangue de héteros nos hospitais

O deputado Jair Bolsonaro (PP - RJ) afirmou nesta quinta-feira que vai propor um projeto de lei que garanta que a pessoa que necessitar de transfusão de sangue possa optar por receber apenas sangue doado por um heterossexual. Segundo o deputado, homossexuais correm risco de ter o vírus HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis 17 vezes a mais que heterossexuais, e isso justificaria sua proposta. Ainda segundo Bolsonaro, esse é um dado do próprio Ministério da Saúde, que recentemente flexibilizou oa doação de sangue para homossexuais. Até então, homossexuais eram proibidos de doar sangue. A partir do mês de junho último, o Ministério da Saúde lançou novas regras para a doação de sangue e garantiu que o homem homossexual possa doar sangue desde que tenha parcerio fixo ou que não tenha feito sexo nos últimos doze meses.

O deputado Bolsonaro afirma que o sangue doado é "todo misturado" e que, portanto, o receptor deve saber se está recebendo sangue gay ou heterossexual. 

A proposta ainda não foi apresentada na Câmara.

Fonte: Mix Brasil

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Governo Federal tem 22 mil cargos de confiança!!

BRASÍLIA - Mesmo vitoriosa na elaboração do Orçamento da União de 2012, quando impediu reajustes para o Judiciário e outras categorias de servidores, a presidente Dilma Rousseff vai arcar este ano com uma folha de pessoal e encargos sociais acima de R$ 203 bilhões, além de contar com mais funcionários em cargos de confiança. Antes mesmo de fechar o primeiro ano de seu governo, em outubro, os chamados DAS (cargos de Direção e Assessoramento Superior) já somavam 22 mil, uma barreira que nunca havia sido alcançada. Desde o segundo ano do governo Luiz Inácio Lula da Silva, as funções comissionadas no Executivo federal só crescem.
Em 2003, primeiro ano do governo Lula, foi registrada uma queda no total de cargos de confiança, dos 18.374 do último ano do governo Fernando Henrique Cardoso, em 2002, para 17.559 no final do ano seguinte. Mas, depois, o número só cresceu. No final de 2011, foi de 21.870 para 22 mil — cifra que, apesar de pequena, contraria o princípio do rigor fiscal do primeiro ano de Dilma.
O governo se defende: diz que hoje mais de 70% dos DAS são ocupados por servidores públicos de carreira, que as nomeações políticas são minoria e que há um esforço de "profissionalização" do serviço público. Os cargos de confiança com livre provimento, ou seja, de pessoas de fora do serviço público, são os DAS-6, categoria mais alta, e costumam ser ocupados por indicações políticas. Eles têm remuneração média de R$ 21,7 mil e, em 2011, somaram 217 vagas, contra 209 de 2010.
Em 2005, para evitar as acusações de aparelhamento, o governo implantou uma regra. Os DAS de nível 1, 2, 3 e 4 passariam a ser preenchidos, em sua maioria, por servidores de carreira. Em 2007, os DAS ganharam reajuste de até 139,75%, mas há pressão por novo aumento.
Para 2012, a presidente promete manter o rigor fiscal, que vem travando as negociações com o funcionalismo e qualquer aumento salarial. A intenção dos servidores é retomar as negociações a partir da semana que vem. Mas um acordo só teria efeito em 2013, já que, para este ano, Dilma vetou a inclusão no orçamento de projetos que previam recursos para reajustes.
O secretário-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Josemilton da Costa, disse que, no dia 24, será entregue uma pauta oficial de reivindicação ao Ministério do Planejamento. A intenção é agilizar as negociações, já que projetos sobre aumentos precisam ser enviados ao Congresso até agosto, junto com a proposta orçamentária de 2013. Segundo ele, o limite seria uma greve em maio.
— A disposição das entidades é continuar uma negociação unificada. Queremos uma política salarial permanente e acabar com esse artigo que obriga a enviar os projetos em agosto, porque isso engessa a discussão.
Para aprovar o Orçamento de 2012, a maior briga do governo foi com o Judiciário, que queria um aumento médio de 56%. O relator-geral, o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), cumpriu à ris$o desejo do Planalto e manteve a proposta original de R$ 1,6 bilhão para reajustes de uma pequena parte do funcionalismo, ligada à Educação, e outros R$ 2,1 bilhões para concursos públicos e preenchimento de vagas existentes. O governo diz de que as negociações não foram interrompidas, mas é preciso que sejam adequadas à realidade econômica e ao ajuste fiscal.

Fonte: O Globo

sábado, 31 de dezembro de 2011

ANO BOM


Um ANO BOM repleto de muita saúde, paz, amor, sabedoria, paciência, fé, desejos concretizados, felicidade, respeito, união, consciência e sonhos, muitos sonhos para nos mantermos vivos!!
E já que sonhar nunca é demais... que os nossos políticos e corruptos das mais diversas esferas respeitem o nosso povo e, que este, em tempos de eleição, tenha mais consciência do seu verdadeiro valor e força política!!
Abraços e que o Deus do Amor nos abençoe a todos!!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A prioridade também não é a segurança!!!

Segurança: RN é o único do Nordeste a cortar orçamento

O Rio Grande do Norte foi o segundo Estado do país que mais cortou gastos com segurança pública no ano passado. Se compararmos os valores gastos em 2010 com 2009, houve uma variação negativa de 7,98% nos investimentos da pasta. Os dados fazem parte da quinta edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública apresentada ontem em Brasília. Em 2009, o RN gastou R$ 566.275.098,61 para manter a estrutura de policiamento. Ano passado, o custo foi de R$ 521.111.782,56 - segundo menor valor do Nordeste, perdendo apenas para o Piauí que gastou R$ 292.002.220,20. E a tendência é de queda para o próximo ano. Já foi anunciado pelo Governo do Estado um corte de 22,4% no orçamento de 2012.

O estudo apresentado pela organização não governamental Fórum Brasileiro de Segurança Pública, durante a 2ª Conferência do Desenvolvimento (Code) do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), aponta que São Paulo foi o Estado que mais cortou verbas de segurança (- 27,62%). A posição do Rio Grande do Norte é ainda mais preocupante quando comparamos com os outros estados nordestinos. Na região, o RN é apontado como o único Estado que não elevou as despesas com segurança pública no período (ver quadro).

O Anuário é a principal fonte de informação sobre a segurança pública no Brasil e foi criado após parceria do Fórum Brasileira de Segurança Pública com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). O levantamento cruza dados da Secretaria do Tesouro Nacional, Ministério da Fazenda, Sistema Único de Saúde (SUS) e de secretarias estaduais de Segurança Pública.

Orçamento 2012

Um estudo do Orçamento Geral do Estado (OGE) para o exercício 2012, apresentado em outubro passado pelo mandato do deputado estadual Fernando Mineiro (PT), aponta cortes drásticos em diversas pastas. Uma delas, é a Segurança Pública. Para o próximo ano, a secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa Social (Sesed) terá um corte de 22,4%, com redução de R$ 67,6 milhões em comparação com o orçamento de 2011. Para a Polícia Militar, o orçamento encurtou em 11,9%, o que representa R$ 47,2 milhões a menos. Outra instituição da área da Segurança que perde recursos é o Corpo de Bombeiros. Pela proposta de orçamento para 2012, o órgão perde mais de R$ 30,4 milhões, numa redução de 9%. O OGE ainda não foi aprovado pelos deputados na Assembleia Legislativa. No momento, o documento tramita na Comissão de Fiscalização e Finanças (CFF).

Violência

O Anuário Brasileiro de Segurança Pública revela também dados sobre o registro de vários crimes em todo país. Os números revelam que o índice de homicídios no Brasil caiu 2,1% no ano de 2010 comparado a 2009, ao passar de 21,9 mortos por 100 mil habitantes para 21,5 mortes. Em números absolutos, foram 1.049 pessoas mortas a menos. Os dados mostram, porém, uma concentração dos piores índices de homicídios nos estados do Nordeste e do Norte do Brasil - das dez unidades da federação com mais de 30 mortes por 100 mil habitantes, seis são nordestinas, três da região Norte e uma da Região Sul (Paraná).

Há também dados sobre a dificuldade em captar e armazenar os dados de segurança pública. "Após mais de dez anos de investimentos por parte do Ministério da Justiça na construção de um sistema nacional de informações criminais, o que se vê é um quadro no qual a qualidade dos dados ainda deixa muito a desejar", afirmou Renato Sérgio de Lima, secretário executivo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Bahia e Rio Grande do Norte são exemplos de estados com baixa qualidade das estatísticas de segurança.

As taxas de crimes é dividida por cada grupo de 100 mil habitantes. Com relação a "homicídios dolosos", o RN apresenta uma taxa de 25,5 e ocupa a 14º posição no ranking nacional. No quesito "roubo", nossa taxa é a 10ª maior, 464,7. Ao analisarmos os números dos "crimes letais intencionais", nossa taxa é de 30,1 o que nos coloca na 11ª colocação.
 Fonte: Jornal Tribuna do Norte

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

A prioridade não é a saúde!!

O orçamento previsto para saúde municipal em 2012 não cobre nem as despesas com a folha de pagamento. A declaração é do Ministério Público do Rio Grande do Norte, que encaminhou uma recomendação a prefeitura de Natal, propondo que o Município eleve o valor destinado à saúde. O orçamento, já encaminhado à Câmara, prevê a aplicação de R$ 181 milhões na saúde no próximo ano. O valor, que é um pouco maior que o proposto em 2011, está abaixo do ideal, segundo o Conselho Municipal de Saúde. "Só a folha de pagamento soma R$ 190 milhões", afirma Dalva Horário, que presta assessoria ao conselho municipal de saúde pela UFRN. De acordo com o conselho, a saúde municipal precisa de, no mínimo, R$ 220 milhões. 

"O MPE agora aguarda posição do Município para avaliar que medidas serão tomadas", afirma Elaine Cardoso, promotora de defesa da Saúde. "O mais grave disso tudo é que o orçamento previsto para 2012 não cobre nem a folha de pagamento", acrescenta a promotora, que assina a recomendação com  Kalina Filgueira, também promotora de Defesa da Saúde. O Ministério Público, segundo Elaine, aguarda a adequação da proposta.

VOTAÇÃO

O orçamento entraria em pauta ontem na câmara municipal. A equipe de reportagem tentou entrar em contato com o presidente da câmara, Edivan Martins, e com a assessoria da presidência, para saber se os vereadores teriam analisado a recomendação do MPE e apreciado a 'matéria', mas não obteve êxito. Segundo Dalva Horácio, ao encaminhar proposta de R$181 milhões para câmara sem aval do conselho municipal de saúde, a prefeitura descumpriu a legislação nacional.

Na avaliação do conselho, a rede municipal pode enfrentar uma série de paralisações e uma nova onda de desabastecimento, caso a prefeitura não eleve o valor destinado a saúde no próximo ano. Deixar para complementar o orçamento no ano seguinte, através de aditivos pontuais, segundo Dalva Horário, pode provocar a descontinuidade do serviço. "A secretaria de Finanças fez um rateio entre as secretarias. Não considerou as necessidades da saúde", afirma. Segundo a professora, há dois pontos que merecem atenção: o pagamento da folha e a manutenção das unidades básicas de saúde.

RECOMENDAÇÃO

O MPE ressalta - na recomendação - "a existência de inquéritos civis e procedimentos no âmbito da 62ª Promotoria de Justiça que acompanham deficiências estruturais e de atendimento nas unidades básicas de saúde e que os os recursos suficientes para ações de manutenção e estruturação da Atenção Básica não foram priorizados na previsão da Secretaria Municipal de Saúde para o ano de 2012".

"O Município não está investindo como deveria na atenção básica e na promoção da saúde. O reflexo disso é a sobrecarga dos hospitais e unidades de pronto-atendimento. Trata-se de uma política genocida. Deixa-se a população adoecer, para atendê-la de forma emergencial e paliativa", afirma Dalva. 

INSUFICIENTE

O quadro, considerado crítico pelo conselho, tende a piorar, segundo a professora. "Isso porque não há recurso suficiente para pagar pessoal, adquirir insumos e medicamentos e manter as unidades de saúde. Nenhum destes pontos está sendo contemplado integralmente pelo orçamento". Segundo ela, alguns serviços estão sendo pagos apenas com verba federal. "O aporte do município é  mínimo, porque o dinheiro vai quase todo para a folha de pagamento". A equipe de reportagem tentou entrar em contato com a secretária municipal de saúde, Perpétuo Socorro, para saber que providências serão tomadas, mas ela não atendeu as ligações.

Hospital sofre com falta de investimento

O Hospital dos Pescadores, de responsabilidade do Município, atende entre 250 e 300 pessoas diariamente. Por mês, o número de atendimentos chega a 9 mil. Muitos dos casos são de baixa ou média complexidade, como uma febre. A sobrecarga, segundo a direção, é reflexo da falta de investimento na rede básica. "Tem gente que vem atualizar receita", afirma um dos diretores. Além da sobrecarga, o hospital também  enfrenta desabastecimento. A situação, segundo os diretores, foi normalizada há alguns dias. Hoje, o maior problema, segundo a diretora geral, Elisama Batista da Costa, ex-secretária adjunta de saúde, é o deficit de pessoal. O hospital precisa de, pelo menos, dez técnicos em enfermagem. A direção planejava estender o atendimento às crianças, mas desistiu da ideia por falta de pessoal. "Se fôssemos estender o atendimento, precisaríamos de, no mínimo, mais 24 técnicos em enfermagem", calcula. Os planos foram engavetados. Mesmo assim, crianças em estado grave são atendidas no hospital. Ontem, enquanto a equipe de reportagem conversava com os diretores, uma criança com convulsão, deu entrada na unidade. "Não temos pediatra, mas vamos atendê-la. Não podemos mandar ninguém embora", afirmou Marcos Pinheiro, diretor clínico. "A Saúde como um todo precisa melhorar. Mas isso demanda investimento", completou.

ESTADO

O orçamento destinado pelo Estado à saúde será menor no próximo ano.  A pasta perdeu cerca de R$ 17,5 milhões em relação ao orçamento 2011. Outas áreas foram mais afetadas. A Assembleia Legislativa tem até 15 de dezembro deste ano [data do início do recesso legislativo] para apreciar e votar o OGE 2012. Caso, a votação não ocorra até esta data, a presidência da AL pode adiar o início do recesso. O presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta, lembrou, em matéria publicada em outubro, que o Legislativo pode elaborar e aprovar emendas ao OGE 2012 para corrigir possíveis distorções. 

Fonte: Jornal Tribuna do Norte

terça-feira, 22 de novembro de 2011

E o SUS???


Eventuais consultas, exames e internações dos 81 senadores em hospitais vão nos custar R$ 66,1 milhões, apesar do completo serviço médico do Senado. Os quatro contratos, todos com dispensa de licitação, valem por 60 meses.

O Hospital Santa Luzia pode faturar R$ 45 milhões, o centro médico Carpevie, R$ 17 milhões, e o Centro Urológico de Brasília R$ 1,2 milhão para cuidar das próstatas ilustres. Só a Clínica de Olhos Dr. João Eugênio receberá até R$ 2,4 milhões do Senado, que garante: os contratos são legais. Ah, bom.

De Cláudio Humberto

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Independência???

A COISA PÚBLICA DO BRASIL

República Democrática Brasileira
Soberania popular assim se quis
Desejos e ideais de liberdade
Gritavam por todo o país
Hoje esses sonhos são podados
Pelas mãos de alguns covardes vis

Será o Brasil um país de todos
Se alguns se sentem donos da coisa pública?
Está o país corroído pela corrupção
Por todo lado só se ouve súplica
Escolas e hospitais públicos de qualidade
Tudo depende de uma ação política

Já durante o movimento anti monarquia
Ficou de fora a maior parte da população
Ela foi um movimento da elite brasileira
Que na calada da noite fez conspiração
Continuamos nas mãos das oligarquias rurais
Mesmo depois da proclamação

Assim foi o império derrubado
Pela traição conclamada nos bastidores
Hoje é o povo quem vive molestado
Por alguns políticos traidores
A quem tiveram seu voto confiado
Da esperança do povo são os matadores

A coisa pública agora é vista
Como propriedade particular de uns poucos
Barganha por cargos, corrupção, roubalheira
Está o país entregue nas mãos de loucos
E o povo inerte, adormecido, complacente
Mergulhando cada dia mais no calabouço

Quem sabe mais 122 anos pela frente
Os faça entender que o público é da nação?
Os três poderes que deveriam ser exemplo
Só conseguem envergonhar a população
Transgressores de colarinho branco disfarçados
Usufruindo do que de direito é do cidadão

Deitados eternamente em berços esplêndidos
Políticos corruptos estão descansando
Enquanto falta para o povo o que é básico
Da benesse pública eles estão se utilizando
Educação de qualidade, saúde, segurança e moradia
São bens do povo que estão usurpando

(Ana Lúcia - Lajes Pintadas/RN, 15.11.2011)

domingo, 6 de novembro de 2011

Presos custam mais que alunos no RN!!!

Preso custa 15 vezes mais que aluno ao cofres do RN

O contribuinte potiguar paga, por mês, R$ 3,5 mil para manter atrás das grades cada preso do sistema carcerário do Rio Grande do Norte. O valor é alto quando comparado com o que é gasto para manter, por igual período, um aluno dentro da sala de aula. Mensalmente, a Secretaria Estadual de Educação e da Cultura (Seec) gasta quinze vezes menos do que custa um detento. São apenas R$ 233,88 por aluno. A disparidade entre os valores gera revolta especialmente entre os educadores, que questionam a importância dada à pasta.
Genilson Vicente da Silva está preso em Alcaçuz, mas não tem ideia de quanto custa ao Estado. Mas não deve ser muito barato, diz.
A Seec não faz um acompanhamento mais aprofundado sobre quais os custos gerados por cada um dos 310 mil alunos. As informações estão disponíveis no Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope) e não descrevem, por exemplo, o custo per capita da merenda escolar. "Colocamos no sistema apenas o total das nossas receitas e despesas. O cálculo é gerado automaticamente, mas não sei como é feito", disse uma funcionária da secretaria que preferiu não revelar a identidade.

Por outro lado, a Coordenadoria de Administração Penitenciária (Coape), subordinada à Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania (Sejuc), conhece quais as despesas que fazem o custo com cada um dos 5.765 detentos ser tão elevado. O coordenador da Coape, José Olímpio da Silva, cita quais são os principais gastos. "A alimentação é o que custa mais caro. Fornecemos a alimentação completa todos os dias. Além disso, somos responsáveis por tudo que se possa imaginar com relação aos presos. Desde um remédio para dor de cabeça até os cuidados antes e após uma cirurgia", diz.

Alimentação, salário dos funcionários, água, energia, manutenção dos prédios, viaturas e locação de veículos. Tudo isso entra na conta da Coape. O coordenador ironiza quando questionado sobre a desigualdade entre os valores gastos com presos e alunos. "A penitenciária é uma escola em tempo integral. Damos café, almoço e jantar".

Os presídios deveriam funcionar como instrumentos de ressocialização dos apenados. Após cumprir a pena imposta pela Justiça, os presos estariam aptos a voltar à sociedade. Mas, do valor usado para custear a detenção de um preso, pouco sobra para investir em atividades que ocupem o tempo e a mente daqueles que estão privados da liberdade. Há alguns poucos bons exemplos. Na penitenciária estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, existe uma fábrica de cartuchos de impressora onde alguns apenados trabalham.

Há também uma fábrica de bolas e quatro vezes por semana uma pequena sala é ocupada por poucos alunos que assistem aulas de português e matemática. É lá que, até setembro passado, o apenado Genilson Vicente da Silva participava das aulas. "As aulas encerraram em setembro e agora voltam próximo ano. Nunca tinha estudado antes. Aprendi a ler e escrever aqui dentro", diz.

Apesar de terem o mesmo sobrenome, o estudante do ensino médio da escola estadual Desembargador Felipe Guerra, Arisson Augusto Silva, não conhece o apenado Genilson. Além do sobrenome, os dois têm em comum o fato de desconhecerem quanto o Governo do Estado gasta, mensalmente, com eles. "Não sei quanto é, mas acho que não deve ser muito barato porque aqui a gente tem a alimentação todo dia, né?", afirma Genilson.

Professores, gestores públicos e profissionais ligados ao Poder Judiciário concordam que para manter a estrutura de 11 unidades prisionais, além dos 28 Centros de Detenção Provisária (CDPs) espalhados por todo o Rio Grande do Norte não é fácil, nem barato. Outro ponto onde há concordância de ideias é com relação à qualidade do serviço oferecido. Se de um lado a escola pública não forma alunos preparados para a vida,  do outro, o sistema carcerário falha na tarefa de ressocialização e acaba contribuindo no processo de marginalização do criminoso. "As cadeias não cumprem com seu papel. O preso acaba fazendo uma pós-graduação no crime. É um contrassenso termos um investimento tão baixo na educação e gastarmos tanto com os presos", afirma o vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Estado, Aldo Medeiros Filho.

Bate-papo

Aldo Medeiros Filho » vice-presidente da OAB/RN

"O gasto com educação deveria ser prioritário"

O sistema carcerário do Rio Grande do Norte sempre despertou preocupação. São inúmeras fugas e o deficit de vagas é muito alto. Como a OAB/RN analisa e vigia essa questão?

A Comissão de Direitos Humanos da OAB/RN está atenta a esse problema. Sempre estamos conversando com o Poder Judiciário para que visitas sejam feitas e observe-se como estão as condições dos presos e acompanhamos as medidas que estão sendo tomadas para melhorar a situação.
E como estão essas condições atualmente?

Infelizmente o que vemos hoje é que os presídios do Estado viraram verdadeiros depósitos de indigentes.

É impossível conseguir ressocializar um preso em um ambiente assim....

O que vemos hoje é que as cadeias se transformaram na pós-graduação do crime. É muito difícil que um detento, ao sair do presídio, não recaia no mundo da criminalidade. As pessoas estão isoladas e aqueles que tem não um acompanhamento adequado acabam recaindo nos erros e voltando à prisão.

A privatização do sistema carcerário do país é uma solução viável?

As experiências com cadeias privatizadas ainda são escassas. E exatamente por isso, não se pode simplesmente trocar um sistema pelo outro. É preciso antes estudar muito detalhadamente todas as implicações que a mudança geraria e os custos disso para o Estado também. Eu pessoalmente acho que a privatização é válida, mas não pode ser aplicada em 100% do sistema.

A Comissão da OAB já conseguiu algum avanço junto ao novo Governo?

Temos um bom relacionamento com o atual secretário de Justiça e Cidadania, Thiago Cortez, e conseguimos alguns avanços. Entre eles, a desativação do Centro de Detenção Provisória das Quintas e a liberação do novo pavilhão de Alcaçuz.

Como o senhor analisa essa diferença entre os custos de presos e apenados?

Acho que é um contrassenso. O gasto com a educação deveria ser prioritário em qualquer governo. Só ele poderia dominuir os custos do sistema prisional. 


Fonte: Jornal Tribuna do Norte do dia 06 de novembro de 2011.





Sabem, amigos, o que é mais absurdo nisso tudo?? O Ministério Público do RN implementou uma portaria que proíbe os professores da rede pública estadual de ensino de se alimentar da merenda destinada aos alunos porque constitui crime. Segundo as análises do poder público, o valor de R$ 0,30 por aluno/dia não é suficiente para alimentar também o professor. A meu ver, a lógica do raciocínio deveria ser outra. Se é tão pouco assim, se gasta-se mais para manter um preso encarcerado porque não se investe numa educação de qualidade, serviços de saúde e públicos de qualidade como meio de prevenção a futuros presidiários?? ou porque não se aumenta o valor destinado (por aluno) à merenda escolar? Por que não se valoriza os profissionais de educação?
É, vivemos em um país feito de muitos absurdos!!




segunda-feira, 24 de outubro de 2011